LINHAGENS | 2009 (Grupo Pró-Posição)
SINOPSE
Nesta obra, mãe e filha bailarinas trocam experiências e conflitam as histórias de seus corpos. O título é uma dupla referência às linhagens da cultura e ao gene biológico que une mãe e filha. Da analogia do gene do corpo, aborda-se o gene da cultura, aquele que faz uma informação passar de uma geração a outra e se modificar, até produzir outros significados. O “cisne” é a metáfora que carrega os jogos temporais propostos pelos corpos. Nos anos 50, a mãe (Janice Vieira) recebeu uma transcrição de A morte do cisne de Michel Fokine, através de sua professora russa, Maria Olenewa (que aprendera a coreografia com Anna Pavlova, no início do século XX). Nos anos 1970, Janice Vieira se apropria do movimento do cisne de Fokine, mistura-o a um passo de Charleston e propõe uma dança deslizada, com os pés no chão. Em LinhaGens, a filha (Andréia Nhur) tenta decifrar a transcrição da coreografia e dança um cisne com passos de backslides.
FICHA TÉCNICA
Criação e Performance: Janice Vieira e Andréia Nhur
Composição e Execução de Trilha Sonora Original: Janice Vieira
Light Design: Roberto Gill Camargo
Colaboração Artística: Helena Bastos
Fotos: Lenise Pinheiro e Inês Correa
Produção: Paola Bertolini
Duração: 45 Min
REALIZAÇÃO
Grupo Pró-Posição
Programa de Ação Cultural – ProAC-04 e ProAC 05 (montagem e circulação de espetáculo de dança 2009/2010) - Secretaria de Estado da Cultura
APRESENTAÇÕES E FESTIVAIS
2016: Itaú Cultural
2012: SESI Sorocaba
2011: Semanas de Dança-Públicos, no Centro Cultural São Paulo
2010: Temporada na Galeria Olido (São Paulo); Temporada no Viga Espaço Cênico (São Paulo); Festival Internacional de Dança do Triângulo; Mostra Contemporânea do Festival de Dança de Joinville; FEIA XI (Unicamp-Campinas) e FETESP (Tatuí-SP)
2009: 14º Festival Internacional de Dança do Recife; Plataforma Estado da Dança (Teatro Itália - São Paulo), II Mostra (In) Dependente de Dança? (Espaço Kasulo – São Paulo) e Circulação pelo interior paulista (Sorocaba, Itapetininga, Salto e Votorantim).
CRÍTICAS